
A data foi criada em 1964 para reconhecer a doação voluntária de sangue como um ato de solidariedade humana. Todos sabem da importância dessa ação, mas nunca é demais lembrar e falar sobre o assunto.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o número de doadores de sangue de um país seja de 3% a 5% do total da população. No Brasil, cerca de 2% apenas é doador de sangue. Um levantamento divulgado pela Fundação Pró-Sangue, no ano passado, aponta que, entre os doadores do Estado de São Paulo, as doações caem conforme a idade aumenta. Verificou-se que a maior parte dos doadores está na faixa etária de 18 a 29 anos, representados por 37% do total. A essa faixa segue o grupo de pessoas que têm de 30 a 39 anos (31%). Em seguida vêm as pessoas entre 40 e 49 anos (21%) e aqueles que estão entre 50 e 59 anos (9%). Os últimos 2% são representados pelas pessoas da terceira idade.
Há mais de cem anos que os cientistas tentam criar um substituto para o sangue, mas - infelizmente – esse substituto ainda não foi encontrado. As transfusões dependem - e muito - da solidariedade de outras pessoas; único modo de se obter esse líquido tão precioso. A ironia é que à medida em que a medicina avança e melhora seus procedimentos, mais sangue é necessário e mais sangue escasseia. Imagine quantos acidentes, quantas intervenções cirúrgicas e quantos tratamentos ocorrem a todo momento, e cujo uso de estoques é imprescindível. Por exemplo, alguns tratamentos de câncer destroem a medula óssea (que fabrica as células sanguíneas). Para a recuperação do paciente, são necessárias dez unidades de sangue diárias durante vinte dias. Estimativas mostram que o mundo todo precisa de 7,5 milhões de litros de sangue a mais por ano.
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