Por Anatoli Oliynik
O propósito deste artigo é mostrar que no campo político-social há dois brasis: O Brasil que vemos e o Brasil real que não enxergamos.
Vivenciamos uma dicotomia no Brasil. O Brasil que vemos, não representa a realidade politico-social que se apresenta no país. Estamos vendo somente a parte imersa de um Iceberg que está flutuando no oceano que nos parece calmoso e não estamos enxergando a realidade brasileira que está submersa. Vivemos uma espécie de torpor onde os nossos sentidos estão completamente desconectados da nossa consciência. Perdemos a capacidade de enxergar a realidade político-social brasileira. Não se pode esquecer que foi a parte submersa do iceberg – a realidade inconsciente do comandante – que afundou o Titanic naquele trágico acidente em 1912. Estamos em rota de colisão, com uma grande e trágica diferença: O comandante e a tripulação deste navio tem consciência dessa realidade, assim como tinham os dois anteriores. Não estamos sendo levados a uma colisão como produto da inconsciência, mas como parte de um projeto adrede planejado e conscientemente executado.
A partir do título “REALIDADE BRASILEIRA” acrescido do subtítulo “O que não estamos enxergando” pretendo alcançar o seguinte objetivo:
Vivenciamos uma dicotomia no Brasil. O Brasil que vemos, não representa a realidade politico-social que se apresenta no país. Estamos vendo somente a parte imersa de um Iceberg que está flutuando no oceano que nos parece calmoso e não estamos enxergando a realidade brasileira que está submersa. Vivemos uma espécie de torpor onde os nossos sentidos estão completamente desconectados da nossa consciência. Perdemos a capacidade de enxergar a realidade político-social brasileira. Não se pode esquecer que foi a parte submersa do iceberg – a realidade inconsciente do comandante – que afundou o Titanic naquele trágico acidente em 1912. Estamos em rota de colisão, com uma grande e trágica diferença: O comandante e a tripulação deste navio tem consciência dessa realidade, assim como tinham os dois anteriores. Não estamos sendo levados a uma colisão como produto da inconsciência, mas como parte de um projeto adrede planejado e conscientemente executado.
A partir do título “REALIDADE BRASILEIRA” acrescido do subtítulo “O que não estamos enxergando” pretendo alcançar o seguinte objetivo:
Despertar consciências para a realidade político-social brasileira e seus problemas consequentes.
Para justificar a escolha de um objetivo tão desafiador, invoco o pensamento de Santo Agostinho (354-430):
“No interior da consciência humana habita a verdade”
Por outro lado, também falo de problemas consequentes cuja definição mais apropriada é a de Ortega y Gasset (1883-1985):
“Problema, é consciência de uma contradição”.
Assim, pretendo despertar consciências para as contradições que não estamos enxergando.
Eric Voegelin (1901-1984) complementa e unifica os dois pensamentos anteriores que envolvem consciência e problema. Diz o grande filósofo:
Assim, pretendo despertar consciências para as contradições que não estamos enxergando.
Eric Voegelin (1901-1984) complementa e unifica os dois pensamentos anteriores que envolvem consciência e problema. Diz o grande filósofo:
“A consciência humana vive na tensão permanente entre o tempo e os valores espirituais eternos”
Para indicar o melhor caminho que pretendo percorrer para chegar a bom termo daquilo que proponho demonstrar busquei as orientações necessárias em Gustavo Corção. Diz ele:
“Quem quiser entender, menos superficialmente, as angústias e esperanças dos tempos presentes, para entrever as esperanças ou ameaças do futuro, terá de volver às experiências passadas, recapitular as buscas, os erros, as conquistas fecundas e as grandes expectações frustradas, tudo isto sentido como coisa passada e ao mesmo tempo atuante, perempta e atual.” (Gustavo Corção)
Corção está nos dizendo que as respostas para as nossas duvidas e perguntas podem ser encontradas no passado e para que possamos direcionar o nosso futuro, precisamos volver ao passado e perscrutá-lo com olho clínico: Onde foi que erramos? Quem erra o caminho precisa retornar à encruzilhada para corrigir o Norte. Não há outro modo de fazê-lo.
George Orwell, em seu romance distópico “1984”, vaticinava um importante alerta que se aplica plenamente a agenda dos governos de esquerda que dirigem o país há duas décadas visando impor um controle social totalitário e consolidar um senso comum modificado, caminho imprescindível para implantação do regime comuno-socialista no país.
George Orwell, em seu romance distópico “1984”, vaticinava um importante alerta que se aplica plenamente a agenda dos governos de esquerda que dirigem o país há duas décadas visando impor um controle social totalitário e consolidar um senso comum modificado, caminho imprescindível para implantação do regime comuno-socialista no país.
“Quem domina o passado domina o futuro; Quem domina o presente domina o passado.” (George Orwell, “1984”)
Orwel está nos dizendo que, quem tiver o poder de apagar o passado, dominará o futuro; e quem domina o presente, poderá apagar o passado. É exatamente o que está se fazendo no Brasil: se apagando todo o passado, tal qual profetiza o Big Brother.Gramsci deve ter percebido isso, razão pela qual propôs nos Cadernos do Cárcere que para a modificação do senso comum era preciso promover a ocupação de espaços pelos “aparelhos privados de hegemonia”. Ocupados os espaços, a fase seguinte seria a hegemonia de pensamento, ou seja, o novo senso comum, agora modificado, e assim toda a sociedade estaria dominada, fato que poderia tornar vitoriosa a revolução comunista em todo o mundo. Era o que pretendia Gramsci. É exatamente isso que está acontecendo, notadamente no Brasil que segue religiosamente a receita dada pelo comunista italiano.
A partir das décadas finais século XX e início do século XXI, começam surgir em profusão organizações, ditas não-governamentais, que são os Aparelhos Privados de Hegemonia, na expressão de Gramsci, e que passam a ocupar os espaços no cenário político-social brasileiro.
Para fundamentar a ocupação de espaços nas mãos dos aparelhos privados de hegemonia, vejamos os dados que coligi em 2004 a partir das informações do IBGE e IPEA. Naquela época o Brasil possuía:
A partir das décadas finais século XX e início do século XXI, começam surgir em profusão organizações, ditas não-governamentais, que são os Aparelhos Privados de Hegemonia, na expressão de Gramsci, e que passam a ocupar os espaços no cenário político-social brasileiro.
Para fundamentar a ocupação de espaços nas mãos dos aparelhos privados de hegemonia, vejamos os dados que coligi em 2004 a partir das informações do IBGE e IPEA. Naquela época o Brasil possuía:
276 mil Fundações e Associações sem fins lucrativos;
1,5 milhão de pessoas trabalhavam nelas;
R$ 17,5 bilhões/ano salários e remunerações;
1/3 situadas em São Paulo e Minas Gerais:
21% em São Paulo;
13% em Minas Gerais.
62% criadas a partir dos anos 90.
US$ 36 milhões foram aplicados no Brasil pela Fundação MacArthur entre 1990 e 2002.
1,5 milhão de pessoas trabalhavam nelas;
R$ 17,5 bilhões/ano salários e remunerações;
1/3 situadas em São Paulo e Minas Gerais:
21% em São Paulo;
13% em Minas Gerais.
62% criadas a partir dos anos 90.
US$ 36 milhões foram aplicados no Brasil pela Fundação MacArthur entre 1990 e 2002.
Em 2007, este número ultrapassava a 500 mil, segundo informações da Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais (ABONG). As informações do IBGE e do IPEA desapareceram do domínio público.
De onde vem todo esse dinheiro?
Uma parte vem do governo brasileiro e outra parte de organismos internacionais.
De onde vem todo esse dinheiro?
Uma parte vem do governo brasileiro e outra parte de organismos internacionais.
Recursos governamentais repassados aos aparelhos privados de hegemonia:
1999-2002 – Gov. FHC = R$ 28,04 bilhões.
2003-2006 – Gov. PT (lula) = R$ 19,98 bilhões
TOTAL: 1999-2006 = R$ 48,02 bilhões de reais.
1999-2002 – Gov. FHC = R$ 28,04 bilhões.
2003-2006 – Gov. PT (lula) = R$ 19,98 bilhões
TOTAL: 1999-2006 = R$ 48,02 bilhões de reais.
Qual a razão da Fundação MacArthur aplicar tamanhos recursos financeiros no Brasil? A resposta a essa pergunta, tratarei mais adiante.
A história nos mostrou que nos últimos 1300 anos a moral e a lei sempre foram ditadas pela instituição hegemônica. Como a instituição hegemônica, agora pluralizada, se encontra nas mãos das ONGs e existem aproximadamente 500 mil delas no país, qual será a moral e qual a lei que vigorará? Perceberam que estamos perdendo o referencial dos valores herdados de nossos antepassados civilizacionais? Essa é a realidade inconsciente sobre a qual falei na introdução deste artigo. Os tempos mudaram e os valores se perderam no tempo e no espaço. Portanto, estamos vivendo um período de absoluto relativismo, total inversão de valores onde tudo pode, tudo vale, exceto o passado que deve ser sumariamente apagado de nossas memórias, tal como vaticina George Orwell no seu romance “1984”. A história do Brasil está sendo reescrita e uma Nova Ordem Mundial está em fase avançada de implantação.
A fase de ocupação de espaços, no Brasil, já foi concluída e com sucesso, diga-se de passagem, por falta de consciência da nação. Tudo está instrumentalizado, desde o Estado, governos em todos os níveis e partidos políticos, até a educação, mídia, sindicatos, igrejas, associações de classe e todo o empresariado brasileiro. E as Forças Armadas? Há uma tese de que estas também, porém não vou ocupar-me delas neste espaço. Estas, merecem um capítulo a parte.
A fase de implantação da hegemonia de pensamento, por sua vez, ainda encontra certa resistência de pequenos grupos que tentam, de alguma forma, se aglutinar para oferecer resistência, porém falta-lhes liderança para orientá-los e organização para uní-los em torno de um único propósito.
Assim, podemos afirmar que a hegemonia, pelo menos nestas duas primeiras décadas do século XXI, estará nas mãos dos “Aparelhos Privados de Hegemonia”, mas não podemos afirmar qual a moral regerá o comportamento da sociedade porque vivemos um período onde a ética e a moral são oferecidas pelos aparelhos privados de hegemonia como se fossem croquetes em noites de coquetel: – “Vai uma moralzinha aí? O senhor aceita?”. – “Ah! não, obrigado. Já estou degustando uma aqui.”
Retornemos a pergunta de onde vem todo esse dinheiro e qual a razão da Fundação MacArthur aplicar tamanhos recursos financeiros no Brasil?
As respostas são complexas e delongariam demasiadamente este artigo, contudo posso descrever como essa coisa toda funciona:
Uma rede de fundações estrangeiras financia outra rede de ONGs do país nativo, para que esta última siga em conjunto as diretivas planejadas no exterior. A rede de ONGs locais aparenta agir por livre iniciativa, mas constitui, na verdade, uma rede de organizações criadas ou mantidas pelas fundações estrangeiras, que impõe aos nativos as estratégias externas. Pela falta de recursos locais, as ONGs nativas não podem fazer senão aquilo que lhes é ditado pelas fundações que lhes fornecem os recursos. Deste modo, devido à ausência de informação, no país alvo, sobre os detalhes deste método de trabalho, as fundações estrangeiras podem dar-se ao luxo de planejar a modificação, sem grande resistência, dos costumes, da moral e da legislação da nação, mesmo contra a vontade do povo nativo e sem que este tenha uma idéia das verdadeiras razões do que está acontecendo. Ao povo, e às autoridades civis e religiosas, é dada a impressão de que tudo é o resultado do destino natural e inevitável da história.
E assim essa montanha de dinheiro vai sendo injetada no país via “aparelhos privados de hegemonia” visando promover profundas alterações estruturais da sociedade brasileira, que vão desde políticas internacionais de controle de crescimento populacional até a destruição da distinção entre direitos humanos naturais e legislação positiva.
Qual a razão? Mais uma vez a resposta não é simples, todavia, procurarei resumi-la de modo a torna-la compreensível.
Primeiro, para promover a contenção do crescimento demográfico no mundo e com isso conter uma possível explosão populacional, notadamente a partir de países periféricos com é o caso do Brasil. Na realidade, o interesse maior reside na promoção da eugenia da espécie humana.
Segundo, uma vez abolida a diferença entre direitos humanos derivados da lei natural e legislação positiva, restará tão somente a lei positiva ou direito positivo que consiste no fato de que todos os direitos humanos serão uma concessão exclusiva do Estado de acordo com a vontade do Estado e pelo qual serão controlados. Sendo mais específico: “Tudo no Estado, nada contra o Estado e nada fora do Estado”.
Isso posto, estarão implantados todos os princípios de um estado totalitário socialista e uma forma inteiramente nova de ditadura global e para a qual o governo brasileiro se empenha disciplinadamente, razão pela qual goza de todos os encômios dos organismos internacionais promotores do projeto insidioso e demoníaco.
Qualquer pessoa, com o mínimo de inteligência, perceberá que se o Estado tem o poder de conceder direitos, também tem o poder de retirá-los. É como somar dois mais dois e concluir que são quatro.
Acontece, caro leitor, que o propósito do Estado e dos governos não é conceder direitos, mas garantí-los e protegê-los. Assim sendo, acredito que a sociedade deveria se empenhar na defesa dos inalienáveis direitos humanos oriundos da lei natural e não do direito positivo.
Outra pergunta que não pode deixar de ser feita: De onde vem tudo isso?
Para explicar a gênese desse processo, em sua época mais recente, permito-me a uma breve exposição histórica para que você possa formar um quadro mais claro de todo esse emaranhado de coisas.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os países vencedores se reuniram em Versailles, nos subúrbios de Paris, França, em janeiro de 1919, para firmar um tratado de paz, que ficou conhecido pelo nome do local da capital francesa onde foi assinado.
Um dos pontos do Tratado de Versailles era a criação de um organismo internacional que tivesse como finalidade assegurar a paz num mundo traumatizado pelas dimensões do conflito que se encerrara.
Em 15 de novembro de 1920 teve lugar em Genebra, na Suíça, a Primeira Assembléia Geral da Liga das Nações. Os objetivos da organização eram impedir as guerras e assegurar a paz, a partir de ações diplomáticas, de diálogos e negociações para a solução dos litígios internacionais. Era o que se apregoava. Na verdade, embora não declarado explicitamente, tratava-se da preparação das bases e fundamentos necessários para a instituição de um governo mundial único. Entendiam os “iluminados” daquela época que havendo um único governo, não haveria contra quem desencadear possíveis guerras futuras. Mas não se trata de um erro de enfoque, mas sim de uma utopia gestada por Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) que fomentou a Revolução Francesa e Immanuel Kant (1724-1804) que continua a alimentar o imaginário dos totalitaristas hodiernos. Leiam “À Paz Perpétua” de Kant e “O Nascimento de uma Civilização Global” de Robert Muller e entenderão o que acabo de afirmar.
Quase que concomitantemente surge na Alemanha, em 1923, uma organização denominada Escola de Frankfurt, cujo objetivo era estudar as causas do fracasso das revoluções comunistas no leste europeu entre 1921 e 1923. A partir dessa análise crítica que recebe o nome de “Revolução Cultural” inicia-se o processo de total destruição da sociedade democrática capitalista para a implantação do comunismo em escala mundial.
Assim, a Liga das Nações e a Escola de Frankfurt tinham objetivos semelhantes: hegemonia mundial. A primeira pela instituição de um governo mundial único e a segunda de uma ideologia mundial única.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial o projeto da Liga das Nações fracassou perdendo a credibilidade, mas seus idealizadores não estavam dispostos em abandoná-lo. Assim, foi criada a ONU – Organização das Nações Unidas (1945) que substituiu a Liga das Nações proforma – trocaram a coleira, mas o cachorro continua sendo o mesmo – ou seja, mesmos objetivos, mesmos propósitos: Um governo mundial ou uma ditadura mundial socialista, para ser mais preciso.
Qualquer visão mais abrangente deste projeto e de suas estratégias não pode prescindir a uma análise não somente sobre a ONU e todos os seus organismos subjacentes, mas também uma análise de outras organizações independentes e interdependentes, tais como: o Comitê dos 300 (1901); A Mesa Redonda (1910) o jornal e (1913) os grupos; a Fundação Rockfeller (1913); o CFR – Council on Foreign Relation [Conselho de Relações Exteriores] (1921); a Fundação Ford (1936); o Conselho Populacional (1952) criado pela Fundação Rockefeller; o Clube Bilderberg (1954), o Clube de Roma (1968); a Fundação McArthur (1970); a Comissão Trilateral (1973). Todo o núcleo para compreensão do problema está centrado nessas organizações de onde tudo deriva.
Concluída esta breve digressão histórica e factual, vale dizer que o Brasil está no meio de uma revolução marxista-gramsciana e as pessoas não percebem isso.
Alguns poderão se surpreender com a expressão “revolução” e estar se perguntando: – “Que revolução? Não estou vendo nada!”.
A surpresa fica por conta do novo conceito de revolução que substituiu o velho paradigma marxista-leninista que a maioria de nós ainda aplica. O novo conceito de revolução aqui aplicado, tem o seguinte conceito:
A fase de ocupação de espaços, no Brasil, já foi concluída e com sucesso, diga-se de passagem, por falta de consciência da nação. Tudo está instrumentalizado, desde o Estado, governos em todos os níveis e partidos políticos, até a educação, mídia, sindicatos, igrejas, associações de classe e todo o empresariado brasileiro. E as Forças Armadas? Há uma tese de que estas também, porém não vou ocupar-me delas neste espaço. Estas, merecem um capítulo a parte.
A fase de implantação da hegemonia de pensamento, por sua vez, ainda encontra certa resistência de pequenos grupos que tentam, de alguma forma, se aglutinar para oferecer resistência, porém falta-lhes liderança para orientá-los e organização para uní-los em torno de um único propósito.
Assim, podemos afirmar que a hegemonia, pelo menos nestas duas primeiras décadas do século XXI, estará nas mãos dos “Aparelhos Privados de Hegemonia”, mas não podemos afirmar qual a moral regerá o comportamento da sociedade porque vivemos um período onde a ética e a moral são oferecidas pelos aparelhos privados de hegemonia como se fossem croquetes em noites de coquetel: – “Vai uma moralzinha aí? O senhor aceita?”. – “Ah! não, obrigado. Já estou degustando uma aqui.”
Retornemos a pergunta de onde vem todo esse dinheiro e qual a razão da Fundação MacArthur aplicar tamanhos recursos financeiros no Brasil?
As respostas são complexas e delongariam demasiadamente este artigo, contudo posso descrever como essa coisa toda funciona:
Uma rede de fundações estrangeiras financia outra rede de ONGs do país nativo, para que esta última siga em conjunto as diretivas planejadas no exterior. A rede de ONGs locais aparenta agir por livre iniciativa, mas constitui, na verdade, uma rede de organizações criadas ou mantidas pelas fundações estrangeiras, que impõe aos nativos as estratégias externas. Pela falta de recursos locais, as ONGs nativas não podem fazer senão aquilo que lhes é ditado pelas fundações que lhes fornecem os recursos. Deste modo, devido à ausência de informação, no país alvo, sobre os detalhes deste método de trabalho, as fundações estrangeiras podem dar-se ao luxo de planejar a modificação, sem grande resistência, dos costumes, da moral e da legislação da nação, mesmo contra a vontade do povo nativo e sem que este tenha uma idéia das verdadeiras razões do que está acontecendo. Ao povo, e às autoridades civis e religiosas, é dada a impressão de que tudo é o resultado do destino natural e inevitável da história.
E assim essa montanha de dinheiro vai sendo injetada no país via “aparelhos privados de hegemonia” visando promover profundas alterações estruturais da sociedade brasileira, que vão desde políticas internacionais de controle de crescimento populacional até a destruição da distinção entre direitos humanos naturais e legislação positiva.
Qual a razão? Mais uma vez a resposta não é simples, todavia, procurarei resumi-la de modo a torna-la compreensível.
Primeiro, para promover a contenção do crescimento demográfico no mundo e com isso conter uma possível explosão populacional, notadamente a partir de países periféricos com é o caso do Brasil. Na realidade, o interesse maior reside na promoção da eugenia da espécie humana.
Segundo, uma vez abolida a diferença entre direitos humanos derivados da lei natural e legislação positiva, restará tão somente a lei positiva ou direito positivo que consiste no fato de que todos os direitos humanos serão uma concessão exclusiva do Estado de acordo com a vontade do Estado e pelo qual serão controlados. Sendo mais específico: “Tudo no Estado, nada contra o Estado e nada fora do Estado”.
Isso posto, estarão implantados todos os princípios de um estado totalitário socialista e uma forma inteiramente nova de ditadura global e para a qual o governo brasileiro se empenha disciplinadamente, razão pela qual goza de todos os encômios dos organismos internacionais promotores do projeto insidioso e demoníaco.
Qualquer pessoa, com o mínimo de inteligência, perceberá que se o Estado tem o poder de conceder direitos, também tem o poder de retirá-los. É como somar dois mais dois e concluir que são quatro.
Acontece, caro leitor, que o propósito do Estado e dos governos não é conceder direitos, mas garantí-los e protegê-los. Assim sendo, acredito que a sociedade deveria se empenhar na defesa dos inalienáveis direitos humanos oriundos da lei natural e não do direito positivo.
Outra pergunta que não pode deixar de ser feita: De onde vem tudo isso?
Para explicar a gênese desse processo, em sua época mais recente, permito-me a uma breve exposição histórica para que você possa formar um quadro mais claro de todo esse emaranhado de coisas.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os países vencedores se reuniram em Versailles, nos subúrbios de Paris, França, em janeiro de 1919, para firmar um tratado de paz, que ficou conhecido pelo nome do local da capital francesa onde foi assinado.
Um dos pontos do Tratado de Versailles era a criação de um organismo internacional que tivesse como finalidade assegurar a paz num mundo traumatizado pelas dimensões do conflito que se encerrara.
Em 15 de novembro de 1920 teve lugar em Genebra, na Suíça, a Primeira Assembléia Geral da Liga das Nações. Os objetivos da organização eram impedir as guerras e assegurar a paz, a partir de ações diplomáticas, de diálogos e negociações para a solução dos litígios internacionais. Era o que se apregoava. Na verdade, embora não declarado explicitamente, tratava-se da preparação das bases e fundamentos necessários para a instituição de um governo mundial único. Entendiam os “iluminados” daquela época que havendo um único governo, não haveria contra quem desencadear possíveis guerras futuras. Mas não se trata de um erro de enfoque, mas sim de uma utopia gestada por Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) que fomentou a Revolução Francesa e Immanuel Kant (1724-1804) que continua a alimentar o imaginário dos totalitaristas hodiernos. Leiam “À Paz Perpétua” de Kant e “O Nascimento de uma Civilização Global” de Robert Muller e entenderão o que acabo de afirmar.
Quase que concomitantemente surge na Alemanha, em 1923, uma organização denominada Escola de Frankfurt, cujo objetivo era estudar as causas do fracasso das revoluções comunistas no leste europeu entre 1921 e 1923. A partir dessa análise crítica que recebe o nome de “Revolução Cultural” inicia-se o processo de total destruição da sociedade democrática capitalista para a implantação do comunismo em escala mundial.
Assim, a Liga das Nações e a Escola de Frankfurt tinham objetivos semelhantes: hegemonia mundial. A primeira pela instituição de um governo mundial único e a segunda de uma ideologia mundial única.
Com o advento da Segunda Guerra Mundial o projeto da Liga das Nações fracassou perdendo a credibilidade, mas seus idealizadores não estavam dispostos em abandoná-lo. Assim, foi criada a ONU – Organização das Nações Unidas (1945) que substituiu a Liga das Nações proforma – trocaram a coleira, mas o cachorro continua sendo o mesmo – ou seja, mesmos objetivos, mesmos propósitos: Um governo mundial ou uma ditadura mundial socialista, para ser mais preciso.
Qualquer visão mais abrangente deste projeto e de suas estratégias não pode prescindir a uma análise não somente sobre a ONU e todos os seus organismos subjacentes, mas também uma análise de outras organizações independentes e interdependentes, tais como: o Comitê dos 300 (1901); A Mesa Redonda (1910) o jornal e (1913) os grupos; a Fundação Rockfeller (1913); o CFR – Council on Foreign Relation [Conselho de Relações Exteriores] (1921); a Fundação Ford (1936); o Conselho Populacional (1952) criado pela Fundação Rockefeller; o Clube Bilderberg (1954), o Clube de Roma (1968); a Fundação McArthur (1970); a Comissão Trilateral (1973). Todo o núcleo para compreensão do problema está centrado nessas organizações de onde tudo deriva.
Concluída esta breve digressão histórica e factual, vale dizer que o Brasil está no meio de uma revolução marxista-gramsciana e as pessoas não percebem isso.
Alguns poderão se surpreender com a expressão “revolução” e estar se perguntando: – “Que revolução? Não estou vendo nada!”.
A surpresa fica por conta do novo conceito de revolução que substituiu o velho paradigma marxista-leninista que a maioria de nós ainda aplica. O novo conceito de revolução aqui aplicado, tem o seguinte conceito:
“Um projeto de mudança social profunda a ser realizado mediante a concentração de poder” (Olavo de Carvalho).
Portanto, não se trata de revoluções incruentas conforme o velho paradigma marxista-leninista, mas uma revolução muito mais insidiosa, pois atua sorrateira e sub-repticiamente. Trata-se da aplicação simultânea de duas teorias críticas: A “Revolução Cultural” da Escola de Frankfurt e a “Guerra de Posição” de Gramsci. A primeira consiste na destruição da cultura ocidental, e a segunda na ocupação de espaços e hegemonia de pensamento. Ambas apresentam um poder destruidor incalculável.
Como essa revolução, conjugada por duas teorias, está se processando no Brasil?
As autoridades públicas assumem o papel de Deus e querem remodelar o ser humano e a sociedade contra a sua natureza e vontade, criando relações de poder biônicas e instituições artificiais.
O judiciário, por sua vez, assume o apela de instrumento de reengenharia social e atua como agente de transformação social a serviço do poder executivo. Isso acontece porque não havendo rodízio no poder político, o judiciário vira poder gêmeo do governo e reproduz o mesmo perfil ideológico.
O terceiro exemplo trata-se do ataque sistemático ao cristianismo, notadamente contra a Igreja Católica para substituí-la por uma religião biônica e universal produzida em laboratórios de reengenharia social. Para isso o governo brasileiro recebe todo apoio logístico da ONU que operacionaliza o processo com o concurso do seu braço operacional, a URI – United Religions Initiate [Iniciativa das Religiões Unidas] que trabalha para a implantação de uma religião global para todos.
E assim, o governo brasileiro controla e criminaliza o sentimento, o pensamento e o direito de opinião. Como exemplo, oportuno citar a questão da “homofobia”. Um conceito obscuro, elástico, sem definição clara, portanto, subjetivo e vazio em essência, mas com força de lei mesmo que exista não uma lei a respeito.
O povo brasileiro não deseja a liberação do aborto, não deseja o casamento homossexual, não deseja o desarmamento, não deseja a caixa de pandora contida no “PNDH-3”, mas o governo simplesmente ignora a vontade do povo e enfia tudo goela abaixo à revelia da vontade da maioria do povo, cumprindo a agenda alienígena que acabei de discorrer. E assim o Estado se personifica na ideologia do partido no poder.
Esta metamorfose ocorre a partir do abandono da “primeira realidade” com seus quatro fundamentos: a lei natural, a família, a propriedade privada e a sacralidade do trabalho e a assunção da “segunda realidade” cujo único fundamento é a lei positiva onde a moralidade nasce no Estado, a razão que estabelece a moralidade, o humanismo proporciona liberdade absoluta do homem e o homem-massa vira o governante, mesmo sendo incapaz de administrar sua própria vida pessoal.
Assim, a loucura da segunda realidade pretende substituir o reino dos céus pelo poder do Estado na salvação das massas e construir o paraíso na terra.
Vejamos, pois, que a segunda realidade produziu dois mundos distópicos!
Por um lado o “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, caracterizado por uma sociedade corpórea, a sociedade das sensações e prazeres e por outro, o “1984” de George Orwell, caracterizado pelo controle crescente do Estado sobre o cidadão.
Como consequência, a sociedade das sensações e prazeres produziu a nova cultura que assenta as suas bases no hedonismo e no laicismo.
O hedonismo está caracterizado pela valorização do prazer, erotismo e sexo livre, culto ao corpo (vamos botar silicone à vontade), felicidade pessoal chamada de “auto-estima” e o utilitarismo no sentido de levar vantagem em tudo.
Por outro lado, o laicismo se caracteriza no abandono da moralidade cristã; no anti-catolicismo; no cristianismo informal e eclético; nas seitas ateístas onde a realização do homem se dá em vida e não na eternidade; no materialismo onde prevalece o “ter” sobre o “ser”; no existencialismo onde o homem é o princípio e fundamento para a solução de todos os problemas; no naturalismo onde Deus não conta e onde é o grande ausente, pois tudo se resolve sem Ele; na amoralidade – ética ateísta – onde tudo está bem, tudo está certo.
Os efeitos sociais dessa nova cultura da segunda realidade são famílias “sem pai”, menores abandonados, uso de drogas, menores infratores, sexo promíscuo, gravidez indesejada que gera o aborto, abandono e infanticídio, prática sexuais hediondas, AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Este é o grande avanço e o progresso que a segunda realidade conseguiu produzir.
O controle do Estado sobre o cidadão está produzindo um Estado onipotente, opressor e personificado no partido e uma sociedade robotizada e obediente.
Os métodos utilizados para se chegar a este estado de coisas, constituem hoje os grandes e graves problemas nacionais que relaciono a seguir, mas que não serão objetos de análise neste artigo. São eles:
Como essa revolução, conjugada por duas teorias, está se processando no Brasil?
As autoridades públicas assumem o papel de Deus e querem remodelar o ser humano e a sociedade contra a sua natureza e vontade, criando relações de poder biônicas e instituições artificiais.
O judiciário, por sua vez, assume o apela de instrumento de reengenharia social e atua como agente de transformação social a serviço do poder executivo. Isso acontece porque não havendo rodízio no poder político, o judiciário vira poder gêmeo do governo e reproduz o mesmo perfil ideológico.
O terceiro exemplo trata-se do ataque sistemático ao cristianismo, notadamente contra a Igreja Católica para substituí-la por uma religião biônica e universal produzida em laboratórios de reengenharia social. Para isso o governo brasileiro recebe todo apoio logístico da ONU que operacionaliza o processo com o concurso do seu braço operacional, a URI – United Religions Initiate [Iniciativa das Religiões Unidas] que trabalha para a implantação de uma religião global para todos.
E assim, o governo brasileiro controla e criminaliza o sentimento, o pensamento e o direito de opinião. Como exemplo, oportuno citar a questão da “homofobia”. Um conceito obscuro, elástico, sem definição clara, portanto, subjetivo e vazio em essência, mas com força de lei mesmo que exista não uma lei a respeito.
O povo brasileiro não deseja a liberação do aborto, não deseja o casamento homossexual, não deseja o desarmamento, não deseja a caixa de pandora contida no “PNDH-3”, mas o governo simplesmente ignora a vontade do povo e enfia tudo goela abaixo à revelia da vontade da maioria do povo, cumprindo a agenda alienígena que acabei de discorrer. E assim o Estado se personifica na ideologia do partido no poder.
Esta metamorfose ocorre a partir do abandono da “primeira realidade” com seus quatro fundamentos: a lei natural, a família, a propriedade privada e a sacralidade do trabalho e a assunção da “segunda realidade” cujo único fundamento é a lei positiva onde a moralidade nasce no Estado, a razão que estabelece a moralidade, o humanismo proporciona liberdade absoluta do homem e o homem-massa vira o governante, mesmo sendo incapaz de administrar sua própria vida pessoal.
Assim, a loucura da segunda realidade pretende substituir o reino dos céus pelo poder do Estado na salvação das massas e construir o paraíso na terra.
Vejamos, pois, que a segunda realidade produziu dois mundos distópicos!
Por um lado o “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, caracterizado por uma sociedade corpórea, a sociedade das sensações e prazeres e por outro, o “1984” de George Orwell, caracterizado pelo controle crescente do Estado sobre o cidadão.
Como consequência, a sociedade das sensações e prazeres produziu a nova cultura que assenta as suas bases no hedonismo e no laicismo.
O hedonismo está caracterizado pela valorização do prazer, erotismo e sexo livre, culto ao corpo (vamos botar silicone à vontade), felicidade pessoal chamada de “auto-estima” e o utilitarismo no sentido de levar vantagem em tudo.
Por outro lado, o laicismo se caracteriza no abandono da moralidade cristã; no anti-catolicismo; no cristianismo informal e eclético; nas seitas ateístas onde a realização do homem se dá em vida e não na eternidade; no materialismo onde prevalece o “ter” sobre o “ser”; no existencialismo onde o homem é o princípio e fundamento para a solução de todos os problemas; no naturalismo onde Deus não conta e onde é o grande ausente, pois tudo se resolve sem Ele; na amoralidade – ética ateísta – onde tudo está bem, tudo está certo.
Os efeitos sociais dessa nova cultura da segunda realidade são famílias “sem pai”, menores abandonados, uso de drogas, menores infratores, sexo promíscuo, gravidez indesejada que gera o aborto, abandono e infanticídio, prática sexuais hediondas, AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Este é o grande avanço e o progresso que a segunda realidade conseguiu produzir.
O controle do Estado sobre o cidadão está produzindo um Estado onipotente, opressor e personificado no partido e uma sociedade robotizada e obediente.
Os métodos utilizados para se chegar a este estado de coisas, constituem hoje os grandes e graves problemas nacionais que relaciono a seguir, mas que não serão objetos de análise neste artigo. São eles:
1. Desaparecimento da cultura superior no país;
2. Degradação do ensino;
3. Destruição do idioma e da linguagem;
4. Destruição da família;
5. Degradação moral; e
6. Política ideológica.
2. Degradação do ensino;
3. Destruição do idioma e da linguagem;
4. Destruição da família;
5. Degradação moral; e
6. Política ideológica.
As grandes revoluções políticas modernas, têm sido fundamentalmente revoluções culturais que funcionam da seguinte forma:
“Para que uma doença possa invadir um corpo, é preciso primeiro destruir o sistema imunológico do corpo”.
Por essa razão se atacam as cinco trincheiras que listei acima. A sexta precisa ser combatida pois através dela estão demolindo, literalmente, o país.
Voegelin dizia que:
Voegelin dizia que:
“Se há algo característico dos ideólogos é a destruição da linguagem, ora no nível do jargão intelectual de alto grau de complexidade, ora no nível vulgar”.
Independentemente da decisão de qual é o papel de cada cidadão de bem dentro do contexto deste século, oportuno seria resgatar os valores clássicos que foram perdidos com o advento da segunda realidade, quais sejam: A filosofia grega, o direito romano e a moral cristã, sem jamais perder de vista os valores inalienáveis que são a defesa da Vida humana, desde a concepção até a morte natural, a defesa e o respeito à Família e a defesa e respeito à Lei Natural cujo fundamento se encontra na moral cristã.
Assim, rememorando:
“Quem quiser entender, menos superficialmente, as angústias e esperanças dos tempos presentes, para entrever as esperanças ou ameaças do futuro, terá de volver às experiências passadas, recapitular as buscas, os erros, as conquistas fecundas e as grandes expectações frustradas, tudo isto sentido como coisa passada e ao mesmo tempo atuante, perempta e atual.” (Gustavo Corção)
Concluindo, mas não esgotando o assunto:
“Não sou dono da verdade, apenas desejo atestar que nem todos estão dormindo enquanto constroem a mentira neste país”.
Compete, pois, a todo cidadão de bem trabalhar para desmontar essa coisa demoníaca!
Concluo com a citação do escritor colombiano Nicolás Gómez Dávila:
“Não sentir a putrefação do mundo moderno é sintoma de contágio”.
Assim, rememorando:
“Quem quiser entender, menos superficialmente, as angústias e esperanças dos tempos presentes, para entrever as esperanças ou ameaças do futuro, terá de volver às experiências passadas, recapitular as buscas, os erros, as conquistas fecundas e as grandes expectações frustradas, tudo isto sentido como coisa passada e ao mesmo tempo atuante, perempta e atual.” (Gustavo Corção)
Concluindo, mas não esgotando o assunto:
“Não sou dono da verdade, apenas desejo atestar que nem todos estão dormindo enquanto constroem a mentira neste país”.
Compete, pois, a todo cidadão de bem trabalhar para desmontar essa coisa demoníaca!
Concluo com a citação do escritor colombiano Nicolás Gómez Dávila:
“Não sentir a putrefação do mundo moderno é sintoma de contágio”.
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