O Despertar
Anos após anos, o povo brasileiro vem sendo atingido por uma avalanche de ações e atos desanimadores, dando ensejo à indignação silenciosa, que, aos poucos, foi tomando vulto, constituindo-se em estado de espírito desalentador, frustrando sonhos nacionalistas e a esperança de um melhor porvir.
O
sentimento de revolta, que se encontrava sufocado, desabrochou e tomou forma,
constituindo-se, no momento atual, em constantes demonstrações de civismo, em
todo o território nacional, motivadas pelos descalabros que assolam o País,
exigindo das autoridades, em todos os níveis de governo, providências e
soluções imediatas. Gesto de cidadania que cria a esperança de dias melhores,
diante da absoluta necessidade, também, de quem sejam banidos os desregramentos
morais decorrentes da avassaladora corrupção.
A
maçonaria, apartidária e historicamente solidária com a vontade popular, sempre
agiu, sem alarde, nos grandes momentos políticos contra os ardis e as
sutilezas, tão perversos à Pátria; nunca se emudeceu diante de situações em que
o bem comum é marginalizado e quando, por isso, se insinua uma debilidade das
Instituições em rota de colisão com o direito dos cidadãos.
Desta
feita, coerentemente com as suas tradições, diante do uníssono grito popular
desprovido de partidarismo, que envolve todos os segmentos sociais, com a
efetiva participação de crianças, adolescentes, adultos e idosos, exercendo a
plenitude democrática, há de reconhecer a legitimidade dos interesses postos
nesses magníficos e ordeiros movimentos contrários às chicanas e que chamam por
políticas públicas voltadas à justiça social, sem especulações ou demagogias,
enfim, honestas e sérias. Obviamente, repudia os atos de vandalismo e
hostilidade de uma minoria que se infiltra, subversivamente, em tentativa de
quebrar a consciência pacifista da legítima mobilização popular.
Em
sua, há de se respeitar a individualidade, para que a consciência cidadã
prevaleça.
O Brasil acima de tudo!
Marcos José da SilvaGrão-Mestre Geral
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