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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MEMÓRIA NO CÉREBRO DO IDOSO

 
Indivíduos de meia-idade raciocinam melhor que os mais jovens
 
Autor: Ir.'. Luiz Freitag
Na  região do hipocampo, parte do córtex cerebral,  semelhante a um cavalo-marinho, ocorre , provavelmente,  a fixação de todos os dados da memória, desde o nascimento. Todas as informações recebidas ficam sendo  repetidas nas áreas cerebrais, até se fixarem  na memória de longo prazo.
Caso não aconteça nenhuma alteração neurológica  no corpo humano, os dados  coletados ficarão retidos no cérebro, a não ser, p. ex. no caso de Doença  de Alzheimer. Essa memorização não se perde  e o raciocínio fica cada vez melhor a medida que os anos passam. Assim é óbvio que decisões tomadas por um jovem de 20  anos não tem o mesmo  tirocínio  de uma pessoa mais idosa, mais experiente.
A memória  pode falhar momentaneamente, já a partir dos cinquenta anos , porque a velocidade do processamento de informações ao cérebro fica diminuída. O estudo do cérebro  de várias pessoas de mais de 70 anos vem sendo pesquisado por  cientistas em todo o mundo. A conclusão até agora dessas experiências ,é a de que  indivíduos de meia-idade raciocinam melhor, sendo mais criativos do que os mais jovens, apesar do envelhecimento.
Já se sabe que a perda contínua de células nervosas é uma consequência do passar dos anos, mas não irão produzir grandes alterações  nas funções  de decisão de um cérebro normal.  O que todos os pesquisadores estão de acordo é de que períodos de perda de memória como atenção, lembrança de algum fato recente ou execução de uma tarefa simples, poderão serem realizadas com mais lentidão, muitas vezes até relacionadas com excesso de estresse, mudanças bruscas de  humor, insônia e sedentarismo, mas nunca  envolvidas com a diminuição dos neurônios.
É o que sempre  recomendamos em seguir um estilo de vida com diversos cuidados como ter amigos e saber preservar as verdadeiras amizades, aproveitar o lazer de cada dia para ler um bom  livro, ter uma ocupação prazerosa e não deixar de fazer  as caminhadas . Não faça exercícios como uma obrigação ( a não ser por necessidade  para tratar alguma doença). Faça atividades que lhe darão prazer, descubra aos poucos quais  ações combinam com a sua maneira de ser. Alimentação é importante com escolha de alimentos ou por recomendação médica ou pelo prazer  que despertará. Apreender uma nova língua, ver coisas novas farão bem tanto ao cérebro como ao organismo geral.
Dormir o suficiente para não acordar cansado. Fale com seu médico caso tenha perturbações  frequentes no sono noturno. Não tome medicamentos que não tenham sido bem avaliados pelo seu médico de confiança. Mesmo vitaminas podem produzir efeitos colaterais quando tomadas com outros medicamentos  necessários.
Tenha uma vida social, sexual e familiar o mais organizada possível e seus neurônios só  agradecerão para poder emplacar uma vida mais longa e saudável.
 
Luiz Freitag
Autor do livro
“Como transformar a terceira idade na melhor idade”
Ed. Alaúde(SP)Geriavita1@uol.com.br

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