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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

REFLEXÃO



Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.

É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter um trabalho.

Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus pela oportunidade da experiência.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso gastar os minutos a me lamentar ou ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente esperando para ser vivido da maneira que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma às ideias e utilidade às horas. Tudo depende só de mim.

Nesta mensagem atribuída ao saudoso Charlie Chaplin, astro de Hollywood, que encantou o mundo no tempo do cinema mudo, encontramos motivos de reflexões.

Sem dúvida, a vida é feita de escolhas...

O tempo todo estamos fazendo escolhas, elegendo o que fazer e o que não fazer, o que pensar e o que não pensar, em que acreditar e em que não acreditar.

A vida está sempre a nos apresentar opções. E as escolhas dependem exclusivamente de nós mesmos.

Não há constrangimento algum. Somos senhores absolutos da nossa vontade, no que diz respeito às questões morais.

Se é verdade que às vezes somos arrastados pelas circunstâncias, é porque optamos anteriormente por entrar nesse contexto.

Assim, antes de decidir por qualquer das opções que a vida nos oferece, é importante pensar nas consequências que virão em seguida.

Importante lembrar que não estamos no mundo em regime de exceção. Todos estamos na Terra para aprender. E as lições, muitas vezes, são mais simples do que pensamos.

Não imaginemos que as coisas e circunstâncias desagradáveis só acontecem para nos atingir.

Elas fazem parte do contexto em que nos movimentamos junto a milhares de pessoas que vivem na Terra conosco.
* *

Olhe, em seu jardim, as flores que se abrem e nunca as pétalas caídas.

Contemple, em sua noite, o fulgor das estrelas e nunca o chão escuro.

Observe, em seu caminho, a distância já percorrida e nunca a que ainda falta vencer.

Retenha, em sua memória, risos e canções e nunca os seus gemidos.

Conserve, em seu rosto, as linhas do sorriso e nunca os sinais da mágoa.

Guarde, em seus lábios, as mensagens bondosas e esqueça as maldições.

Conte e mostre as medalhas de suas vitórias e encare as derrotas como uma experiência que não deu certo.

Lembre-se dos momentos alegres de sua vida e não das tristezas.

A flor que desabrocha é bem mais importante do que mil pétalas caídas.

E um só olhar de amor pode levar consigo calor para aquecer muitos invernos.



Seja otimista e não se esqueça de que é nas noites sem luar que brilham mais forte nossas estrelas.

Enviado pelo Ir.'. Salvador Gallotta

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

DEUS, ESSE GRANDE MATEMÁTICO...


A proporção áurea, número de ouro, número áureo ou proporção de ouro


Deus ou a força divina criadora de todas as coisas, como lhe queiram chamar, sabia que os números eram os elementos que criariam a ordem, a harmonia e consequentemente a beleza da sua obra. Nada foi criado ao acaso, tudo foi calculado, tanto em espaço como em tempo, para que hoje nós, também fruto desse trabalho, pudéssemos admirar a obra do grande Arquitecto do Universo. sendo os números algo abstracto, é incrível como geram ordem nas coisas concretas. Realmente e pensando bem, ao contemplar a natureza, ainda há muita coisa que nos fascina. 

O número de ouro é um numero irracional misterioso e enigmático que nos surge numa infinidade de elementos da natureza na forma de uma razão, sendo considerada por muitas como uma oferta de Deus ao mundo. Não se sabe ao certo quem começou a estudar esse numero, muitos matemáticos tentaram descobrir o que seria esta relação, por exemplo, Pitágoras, Platão, Euclides entre outros. Este número não é mais do que um valor numérico e é reconhecido por muitos como o símbolo da harmonia.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

FOLHA DIZ QUE VIOLÊNCIA EPIDÊMICA EM SP É ACEITÁVEL


LUIZ FLÁVIO GOMES
O Estado de São Paulo fechou 2013 com taxa de 10,5 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Frente a 2012, houve redução de 24,5%. Em 2003, ocorreram 10.954 mortes intencionais. É elogiável a redução dos homicídios. Aliás, uma vida que seja preservada já é um feito extraordinário, sobretudo num país semialfabetizado em que a quase totalidade não sabe o que é a ética fundada no respeito à vida, aos animais, à natureza e ao bom uso da tecnologia. Todo esforço pela vida merece nosso apoio, mas dizer que a taxa citada é “aceitável” ou que se trata “de patamar considerado aceitável internacionalmente” (Folha 18/1/14, p. 1) é uma estupidez sem tamanho, pelo seu senso acrítico e desparametrado.

Acima de 10 assassinados para cada 100 mil pessoas já é violência epidêmica, sem controle, conforme a Organização Mundial da Saúde (da ONU). Aceitável, mas não justificável, é a média de 1,8 assassinatos dos 47 países mais desenvolvidos do planeta (o IDH, as desigualdades e os homicídios têm tudo a ver). A violência em SP, quase 6 vezes mais que essa média, é absurda e “inaceitável”. Com violência epidêmica, nem São Paulo (10,5), governado pelo PSDB, nem o Brasil (27,1, em 2011), comandado pelo PT, pode se dizer decente nesse item. São latrinas da insegurança pública.

O que está por trás da linguagem manipuladora de setores do jornalismo assim como de governos tão díspares como PSDB e PT? O exercício do poder simbólico (Pierre Bourdieu), que se funda na fabricação contínua de crenças no discurso dominante, sobretudo pela mídia (falada, televisada, escrita ou compartilhada). Isso induz o humano vulgar chamado Senso Comum a legitimar esse discurso e se posicionar no espaço social de acordo com seus critérios e padrões. Se andam dizendo que a violência epidêmica é “aceitável”, o Senso Comum acredita nisso. É por meio dessa violência simbólica que se exerce o manipulador poder simbólico.

A soma do Senso Comum com a mídia gerou, desde 70, no campo criminológico e político-criminal, o chamado populismo-midiático-vingativo (veja nosso livro Populismo penal midiático: Saraiva, 2013), que é alimentado pelo pior modelo de capitalismo existente no planeta, o extrativista e parasitário, gerador de extremas desigualdades (como no Brasil e nos EUA) e que tem muito pouco a ver com o elogiável capitalismo evoluído e distributivo, fundado na educação de qualidade universalizada e praticado por Dinamarca, Suécia, Suíça, Holanda, Canadá, Japão, Coreia do Sul etc. (onde são assassinadas em média 1,8 pessoas para cada 100 mil, não 10,5).

Luiz Flávio Gomes*
São Paulo (SP)


*Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001).
Canal oficial no facebook: facebook.com/professorLFG

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Tem que quebrar tudo mesmo !!!!......


- Filho, eu descobri essas coisas no seu armário…
- Qual é o problema de ter uma máscara dos anônimos e 
um taco de beisebol?


- Você usa isso?
- Não… quer dizer, as vezes…

- É que que estou precisando. Será que você me empresta?
- Precisando? Pra quê?
- É que eu li as coisas que você andou escrevendo na internet…
- Você andou lendo o meu face?
- Qual é o problema? Não é público?
- É…mas…
- Pois é, eu li o que você escreveu e …
- Pai, eu sei que você não gostou do que eu escrevi lá , mas… 
eu não vou discutir, são as minhas ideias. Eu sou anarquista e…

- Não. Eu achei legal. Você me convenceu.
- Convenci? De quê?

- Tá tudo errado mesmo… eu li o que você escreveu e concordo. 
Agora eu sou anarquista também, que nem você…
- Você o quê? Pai… que história é essa?
- É, você fez a minha cabeça. tem que quebrar tudo mesmo!  Agora eu sou Old Black Bloc!
- Pai, você não pode… você é diretor de uma empresa enorme e…

- Não sou mais não. Larguei o meu emprego. Mandei o meu chefe tomar no .... Mandei todo mundo lá tomar no ....
- Pai, você não pode largar o seu emprego. Você está há 30 anos lá…
- Posso sim! Aliás tô juntando uma galera pra ir lá quebrar tudo.
- Quebrar tudo onde?
- No meu trabalho! Vamos quebrar tudo ! Abaixo a opressão! Abaixo tudo!
- Você não pode fazer isso, pai…
- Posso sim! É só você me emprestar a máscara e o taco de beisebol. E aí, você vem comigo?
- Não… acho melhor não…

- É melhor você vir porque agora que eu larguei tudo, a gente vai ter sair desse apartamento…
- Sair daqui? E a gente vai morar aonde?
- Sei lá! Vamos acampar em frente a uma empresa capitalista qualquer e exigir o fim do capitalismo!
- Pai, você não pode fazer isso ! Não pode abandonar tudo!

- Tô indo! Fui!
- Peraí, pai! Pai! Volta aqui! Volta aqui, pai!!! Voooltaaaaa!




É fácil dar bom dia com o chapéu dos outros...
É fácil colher onde não se plantou...
É fácil dar esmolas com o bolso dos outros...
É fácil ser guerrilheiro com pai rico...

Em 2014... Vai trabalhar vagabundo!!!!

Autor Desconhecido.


SOIS MAÇOM ???

S.'. M.'.? 

     Só me lembrava daquela forte dor no peito. Como viera eu parar aqui?

     O ambiente me era familiar. Já estivera aqui, mas quando?

    Caminhava sem rumo. Pessoas desconhecidas passavam por mim. Contudo, não
tinha coragem da aborda-las. Mas espere, que grupo seria aquele unido e de terno preto? Lógico ! Não estariam indo e vindo de um enterro; hoje em dia é  tão comum pessoas irem ao velório com roupa preta.

    É claro, são Irmãos. Aproximei-me do grupo. Ao me verem chegar interromperam a conversa.

    Discretamente executei o Sinal de Aprendiz, obtendo de imediato a resposta. Identifiquei-me. Perguntei ansioso o que estava acontecendo comigo. Respondera-me com muito cuidado e fraternalmente. Havia desencarnado. Fiquei assustado; e a minha família, os meus amigos, como estavam?
- Estão bem não se preocupe; no devido tempo você os verá, responderam.

    Ainda assustado, indaguei os motivos de suas vestes.

- Estamos nos encaminhando ao nosso Templo Maçônico, foi a resposta.
- Templo Maçônico, vocês tem um?
- Sim , claro. Por que não?

    Senti-me mais à vontade, afinal de contas sou um Grande Inspetor Geral da Ordem e com certeza receberei as honrar devidas ao meu elevado Grau. Pedi para acompanha-los, no que fui atendido.
    
    Ao fim da pequena caminhada, divisei o templo. Confesso que fiquei abismado. Sua imponência era enorme. As Colunas do pórtico, majestosas. Nunca vira nada igual. Imaginei como deveria ser seu interior e como me sentiria tomando parte nos trabalhos. Caminhamos em silêncio. Ao chegar ao salão de entrada verifiquei grupo de Irmãos conversando animadamente, porém em tom respeitoso.

    O que parecia o Líder do grupo que acompanhava chamou a um Irmão que estava adiante.

- Irmão Experto: Acompanhai o Irmão recém-chegado e com ele aguarde.

    Não entendi bem. Afinal, tendo mostrado meus documentos, esperava, no mínimo, uma recepção mais calorosa. Talvez estejam preparando uma surpresa à minha entrada; para o grau 33 não se poderia esperar nada diferente.
     Verifiquei que os Irmãos formavam o corteja para a entrada ao Templo. A  distância, não pude ouvir o que diziam, contudo, uma luminosidade esplendorosa cercou a todos. Adentraram silenciosamente no Templo.

    Comigo ficou o Irmão Experto. De tanta emoção não conseguia dizer nada. O Tempo passou ........ não pude medir quanto. A porta do Templo se entreabriu e o Irmão M.'.C.'. encaminhando-se a mim comunicou que seria recebido. Ajeitei o paletó, estufei o peito, verifiquei se minhas comendas
não estavam desleixadas e caminhei com ele. Tremia um pouco, mas quem não o faria em tal circunstância?
    
    Respirei fundo e adentrei ritualisticamente ao Templo. Estranho ...... Esperava encontrar luxuosidade esplendorosa, muito ouro e riquezas. Verifiquei rapidamente, no entanto, uma simplicidade muito grande. Uma luz brilhante, vindo não sei de onde iluminava o ambiente. Cumprimentei o Venerável Mestre e os Vigilantes na forma do ritual. Ninguém se levantou à minha entrada. Mantinham-se calados e respeitosos. Não sabia o que fazer... Aguardava ordens .... e elas vinham na voz firme do Venerável:

- S.'.M.'.?

Reconhecendo a necessidade do Telhamento em tais circunstâncias, aceitei respondê-lo:

- M.'. I.'.C.'.T.'.M.'.R.'.
    Aguardei, seguro, a pergunta seguinte. Em seu lugar o V.'.M.'. dirigindo-se aos presentes, perguntou?

- Os Irmãos aqui presentes, o reconhecem como Maçom?
    Assustei-me. O que era isso? Por que tal pergunta? - O silêncio foi total. E dirigindo-se à mim, o Venerável emendou :

- Mas caro Irmão visitante, os Irmãos aqui presentes não o reconheceram como Maçom.
- Como não! Disse eu.
- Não vêem minhas insígnias? Não verificaram meus documentos e comendas?
- Sim caro Irmão, retrucou o Venerável. Contudo não basta ter ingressado na Ordem, ter diplomas, insígnias e comendas. Para ser Maçom é preciso antes de tudo, ter construído o seu Templo Interior, mas verificamos que tal não ocorreu com o Irmão. Observamos ainda que, apesar de ter tido todas as oportunidades de estudo e de ter o maior dos Graus, não absorveu seus ensinamentos. Sua passagem pela Arte Real foi efêmera.
- Como efêmera? Vocês que tudo sabem são observaram minhas atitudes fraternas?
   
     Fui interrompido.

- Irmãos, vejamos então sua defesa.

    Automaticamente desenhou-se na parede algo parecido com uma tela imensa detelevisão e na imagem reconheci-me junto a um grupo de irmãos tecendo comentários desrespeitosos contra a Administração de minha Loja. Era verdade. Envergonhei-me. Tentei justificar, mas não encontrava argumentos.
    Lembrei-me então de minhas ações beneficentes, indaguei-os sobre tal. Mudando a imagem como se trocassem de canal, vi-me colocando a mão vazia no Tronco de Beneficência. Era fato, costumeiramente, o fazia por achar que o óbolo não seria bem usado. Por não ter o que argumentar, calei-me e lágrimas de remorso brotaram-me aos olhos. Decidi a retirar-me cabisbaixo e estanquei ao ouvir a voz autoritária e ao mesmo tempo fraterna do Venerável:

- Meu Irmão. Reconhecemos suas falhas, quando o orbe terrestre e na Maçonaria.
Contudo, reconhecemos também, que o Irmão foi iniciado em nossos Augustos Mistérios. Prometemos em suas iniciações protege-lo e o faremos. O Irmão terá a oportunidade de consertar seus erros, afinal todos nós aqui presentes já cometemos um dia. Descanse neste Plano o tempo necessário e, ao voltar à matéria para novas experiências, nós o encaminharemos novamente para a Ordem Maçônica, sua nova caminhada com certeza será mais promissora e útil.

    Saí decepcionado, mas estranhamente aliviado. Aquelas palavras parecem ter me tirado um grande peso. Com certeza ali eu desbastara um pedaço de minha pedra Bruta.
    Acordei, sobressaltado e suando. Meu coração disparado. Levantei-me assustado mas com certa alegria no peito. Havia sonhado?? Dirigi-me ao guarda-roupa. Meu terno ali estava.
Instintivamente retirei do meu paletó as medalhas, insígnias e comendas, guardando-as numa caixa.
   
    Ainda emocionado e com os olhos molhados de lágrimas dirigi-me à minha mesa,com as mãos trêmulas e cheio de uma alegria envolvente retirei o Ritual de Aprendiz - Maçom.
   
No dia seguinte ao dirigir-me à minha Loja, somente levei o Avental de Aprendiz e humildemente sentei-me ao fundo da Coluna do Norte.