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domingo, 31 de agosto de 2014

William Hogarth: Pintor que retratava de forma crítica e irônica a sociedade do século XVIII, não deixou escapar a Maçonaria...



Willian Hogarth - Auto retrato com seu cão
Willian Hogarth (Londres - 10 de Novembro de 1697 a 26 de outubro de 1764)

Possuidor de uma mente privilegiada, altamente crítica e irônica, Hogarth, pintor e maçom, retratava aquilo que acontecia nas ruas de Londres, praticamente "perseguindo" quem por elas peregrinava, obtendo como resultado a eternização em sua obra do contexto político e social da época, através de caricaturas e desenhos do passado nefasto do processo industrial.

Para tanto, entranhava-se na parte desmoralizada do cotidiano, nos hábitos, vícios e práticas libertinas da sociedade londrina durante o século XVIII. Mal comparando, seria uma versão antiga do "paparazzo" atual, uma vez que sempre indiscreto e observador da vida alheia, invadia o anonimato das ruas para produzir imagens ácidas da "intimidade social pública"...

Era um artista popular. A comercialização de sua obra a preços módicos favoreceu difusão das imagens e sátiras do artista as quais trafegaram facilmente pelas ruas, casas e estabelecimentos comerciais. 

"Os Quatro Períodos do Dia" formam um interessante conjunto de quatro pinturas que fazem parte da obra de Hogarth. Nessa obra, expôs com clareza a hipocrisia dominante na sociedade da época e entre nobres maçons, suas vertentes religiosas e suas vidas mundanas secretas.

sábado, 30 de agosto de 2014

Surf Music, Dick Dale e Misirlou

Dick Dale foi o criador da Surf Music nos anos 50. Tocava por farra, para sua turma de surfistas. Logo o ritmo tribal contagiante de sua música passou a atraír muita gente. Em pouco tempo virou mania no "Rendezvous Ballroom" na cidade de Balboa/Califórnia. O "barulho" chamou a atenção de Leo Fender que, impressionado com o sucesso do jovem guitarrista, pediu ao garoto para que experimentasse uma de sua novas guitarras, a Stratocaster. Um amplificador Fender também foi no pacote.
Dick aceitou a guitarra, virou-a de ponta cabeça e tirou daquele instrumento um som que nunca ninguém havia escutado antes. Foi para o palco e da primeira noite em diante estourou nada menos do que 49 amplificadores Fender e seus respectivos falantes. Deu início a uma corrida por novos e mais resistentes auto falantes e amplificadores cada vez mais potentes. Assim começou a Surf Music...

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Ação judicial sobre concessão de benefício deve ser precedida de requerimento ao INSS


Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão plenária nesta quarta-feira (27), deu parcial provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 631240, com repercussão geral reconhecida, em que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) defendia a exigência de prévio requerimento administrativo antes de o segurado recorrer à Justiça para a concessão de benefício previdenciário. Por maioria de votos, o Plenário acompanhou o relator, ministro Luís Roberto Barroso, no entendimento de que a exigência não fere a garantia de livre acesso ao Judiciário, previsto no artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal, pois sem pedido administrativo anterior, não fica caracterizada lesão ou ameaça de direito. 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

As Decepções e a Bondade Divina

Bom dia meus amigos!!!
A felicidade não é deste mundo constitui uma citação bastante conhecida.
Ela corresponde a uma realidade, pois raramente no mundo se conjuga tudo o que se acha necessário para alguém ser perfeitamente feliz.
Saúde, mocidade, beleza e dinheiro entram nessa equação.
Contudo, mesmo na presença de tais fatores objetivos, muitas vezes a criatura padece de tormentos íntimos.
Veem-se com frequência seres aparentemente privilegiados a reclamar da vida.
Consultórios de psicólogos e psiquiatras também são frequentados por aqueles a quem se imaginaria felizes e saciados.
Mas a ampla maioria dos seres humanos debate-se com inúmeros problemas.
Nos mais variados planos da existência, os dramas se sucedem.
Dificuldades financeiras, de relacionamento ou de saúde clamam por atenção.
Perante as naturais decepções do mundo, por vezes as criaturas se rebelam.
Quando alcançadas por experiências dilacerantes, imaginam-se abandonadas por Deus.
Esse modo de sentir revela uma compreensão muito restrita da vida.
Ele até seria razoável, caso tudo se esgotasse em uma única existência material.
Perante a vida que segue pujante além do túmulo, os problemas materiais diminuem de importância.
Em face desse amplo contexto, dificuldades não são tragédias, mas simples desafios.
Em cada homem reside um Anjo em perspectiva.
Ele é brindado com as experiências necessárias para atingir o seu augusto potencial.
As dores, por maiores que sejam, sempre passam.
Mesmo uma enfermidade incurável tem o seu término.
Após a morte do corpo físico, o Espírito prossegue sua jornada.
Se conseguiu passar com dignidade pelo teste, ressurge mais forte e virtuoso.
Caso tenha se permitido reclamações e revoltas, terá de refazer a lição.
Convém ter isso em mente ao enfrentar as crises da vida.
Deus é um Pai amoroso e bom.
Ele não Se rejubila em torturar Suas criaturas.
As dores do mundo têm finalidades transcendentes.
A maioria é providenciada pelos próprios homens, com suas paixões e equívocos.
Todas elas constituem desafios.
Ninguém deve acalentar o masoquismo e se rejubilar em sofrer.
É preciso lutar para sair de todas as dificuldades e recuperar o bem-estar.
Mas em face de situações inelutáveis, quando nada se pode fazer, é necessário pensar na bondade Divina.
Ela não se revela apenas quando tudo parece estar sob um céu azul, nas mesas fartas e nos sorrisos radiantes.
A bondade de Deus também se manifesta no sofrimento que torna o homem mais apto a compreender a dor do semelhante.
Ela está presente nas situações constrangedoras que minam o orgulho, a vaidade e a indiferença.
A vida na Terra é passageira e se destina ao burilamento do ser.
O viver terreno propicia resgate de equívocos do pretérito e preparação para etapas sublimes do existir imortal.
Em um mundo material e ainda bastante inferior, os entrechoques e as decepções são inevitáveis.
Apenas uma fé viva na bondade Divina permite que o homem preserve seu coração livre de amargura.

Pense nisso.


Enviado pelo Ir.'. Gallotta

terça-feira, 26 de agosto de 2014

1964 - um testemunho

Fernão Lara Mesquita* - O ESTADO DE SÃO PAULO

Para entender o que aconteceu em 64 é preciso lembrar o que era o mundo naquela época.

Um total de 30 países, parando na metade da Alemanha de hoje, havia sido engolido pela Rússia comunista por força militar. Invasão mesmo, que instalava um ditador que atuava sob ordens diretas de Moscou. Todos os que tentaram escapar, como a Hungria em 56, a Checoslováquia em 68, a Polônia em 80 e outros, sofreram novas invasões e massacres.

E tinha mais a China, o Vietnã, o Camboja, a Coreia do Norte, etc., na Ásia, onde houve verdadeiros genocídios. Na África era Cuba que fazia o papel que os russos fizeram na Europa, invadindo países e instalando ditadores no poder.

As ditaduras comunistas, todas elas, fuzilavam sumariamente quem falasse contra esses ditadores. Não era preciso agir, bastava falar para morrer, ou nem isso. No Camboja um quarto de toda a população foi executado pelo ditador Pol Pot entre 1975 e 1979, sob os aplausos da esquerda internacional e da brasileira.

Os países onde não havia ditaduras como essas viviam sob ataques de grupos terroristas que as apoiavam e assassinavam e mutilavam pessoas a esmo detonando bombas em lugares públicos ou fuzilando gente desarmada nas ruas.

As correntes mais radicais da esquerda brasileira treinavam guerrilheiros em Cuba desde antes de 1964. Quando João Goulart subiu ao poder com a renúncia de Jânio Quadros, passaram a declarar abertamente que era nesse clube que queriam enfiar o Brasil.

64 foi um golpe de civis e militares brasileiros que lutaram na 2ª Guerra Mundial e derrubaram a ditadura de Getúlio Vargas, para impedir que o ex-ministro do Trabalho de Vargas levasse o País para onde ele estava prometendo levá-lo, apesar de se ter tornado presidente por acaso. Tratava-se portanto, de evitar que o Brasil entrasse num funil do qual não havia volta, e por isso tanta gente boa entrou nessa luta e a maioria esmagadora do povo, na época, a apoiou.

A proposta do primeiro governo militar era só limpar a área da mistura de corrupção com ideologia que, aproveitando-se das liberdades democráticas, armava um golpe de dentro do sistema para extingui-las de uma vez por todas, e convocar novas eleições para devolver o poder aos civis.

Até outubro de 65, um ano e meio depois do golpe, seguindo o combinado, os militares tinham-se limitado a cassar o direito de eleger e de ser eleito, por dez anos, de 289 pessoas, incluindo 5 governadores, 11 prefeitos e 51 deputados acusados de corrupção mais que de esquerdismo.

Ninguém tinha sido preso, ninguém tinha sido fuzilado, ninguém tinha sido torturado. Os partidos políticos estavam funcionando, o Congresso estava aberto e houve eleições livres para governador e as presidenciais estavam marcadas para a data em que deveria terminar o mandato de Jânio Quadros.

O quadro só começou a mudar quando em outubro de 65, diante do resultado da eleição para governadores, o Ato Institucional n.º 2 (AI-2) extinguiu partidos, interferiu no Judiciário e tornou indireta a eleição para presidente. Foi nesse momento que o jornal O Estado de S. Paulo, que até então os apoiara, rompeu com os militares e passou a combatê-los.

Tudo isso aconteceu praticamente dentro de minha casa, porque meu pai, Ruy Mesquita, era um dos principais conspiradores civis, fato de que tenho o maior orgulho.

Antes mesmo da edição do AI-2, porém, a esquerda armada já havia matado dois: um civil, com uma bomba no Cine Bruni, no Rio, que feriu mais um monte de gente; e um militar numa emboscada no Paraná. E continuou matando depois dele.

Ainda assim, a barra só iria pesar mesmo a partir de dezembro de 68, com a edição do AI-5. Aí é que começaria a guerra. Mas os militares só aceitaram essa guerra depois do 19.º assassinato cometido pela esquerda armada.

Foi a esquerda armada, portanto, que deu o pretexto para a chamada "linha dura" militar tomar o poder e a ditadura durar 21 anos, tempo mais que suficiente para os trogloditas de ambos os lados começarem a gostar do que faziam quando puxavam gatilhos, acendiam pavios ou aplicavam choques elétricos.

A guerra é sempre o paraíso dos tarados e dos psicopatas e aqui não foi diferente.

No cômputo final, a esquerda armada matou 119 pessoas, a maioria das quais desarmada e que nada tinha que ver com a guerra dela; e os militares mataram 429 "guerrilheiros", segundo a esquerda, 362 "terroristas", segundo os próprios militares. O número e as qualificações verdadeiras devem estar em algum lugar no meio dessas diferenças.

Uma boa parte dos que caíram morreu atirando, de armas na mão; outra parte morreu na tortura, assassinada ou no fogo cruzado.

Está certo: não deveria morrer ninguém depois de rendido, e morreu. E assim como morreram culpados de crimes de sangue, morreram inocentes. Eu mesmo tive vários deles escondidos em nossa casa, até no meu quarto de dormir, e já jornalista contribuí para resgatar outros tantos. Mas isso é o que acontece em toda guerra, porque guerra é, exatamente, a suspensão completa da racionalidade e do respeito à dignidade humana.

O total de mortos pelos militares ao longo de todos aqueles 21 "anos de chumbo" corresponde mais ou menos ao que morre assassinado em pouco mais de dois dias e meio neste nosso Brasil "democrático" e "pacificado" de hoje, onde se matam 50 mil por ano.

Há, por enquanto, 40.300 pessoas vivendo de indenizações por conta do que elas ou seus parentes sofreram na ditadura, todas do lado da esquerda.

Nenhum dos parentes dos 119 mortos pela esquerda armada, nem das centenas de feridos, recebeu nada desses R$ 3,4 bilhões que o Estado andou distribuindo.

Enfim, esse é o resumo dos fatos nas quantidades e na ordem exatas em que aconteceram, do que dou fé porque estava lá. E deixo registrado para os leitores que não viveram aqueles tempos compararem com o que andam vendo e ouvindo por aí e tirarem suas próprias conclusões sobre quanto desse barulho todo corresponde a sentimentos e intenções honestas.

*Fernão Lara Mesquita é jornalista. Escreve em www.vespeiro.com.  

Desenvolveu a carreira nos jornais do Grupo Estado, exercendo todas as tarefas praticadas nas redações. É membro do Conselho de Administração do Grupo, que publica os jornais diários O Estado de S.Paulo e Jornal da Tarde e também controla uma rede de rádio e Agência Estado, a maior agência de notícias no Brasil

Formado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (Fflch-USP/SP), Fernão Lara Mesquita é o mais jovem herdeiro de uma dinastia do jornalismo brasileiro: o Grupo Estado.

Com mais de 30 anos de experiência no campo, Fernão começou a trabalhar em O Estado de S.Paulo em 1973, onde atuou como editor e repórter investigativo. Também trabalhou no Jornal da Tarde, também publicado pelo Grupo Estado, exercendo todas as tarefas praticadas nas redações, do copy desk à direção de Redação. No Jornal da Tarde, ficou de 1989 a 2003. Nesse período acumulou por cinco anos a função de diretor de Opinião de O Estado de S.Paulo.

No jornal O Estado de S.Paulo foi diretor de Redação de 1998 a 2003. Em 2003 foi conselheiro no Conselho de Administração do Estadão, cargo que manteve durante nove anos.

Recebeu o Prêmio Pena de Ouro da Liberdade, promovido pela Associação Mundial de Jornais, atribuído à resistência de Júlio de Mesquita Neto, tio dele, a não praticar a auto-censura. O Estado foi um dos grandes jornais brasileiros a ter os censores do governo militar instalados diretamente no departamento editorial.

Mantém o blog O Vespeiro, que abriga de notas curtas a ensaios inspirados pelo noticiário de atualidades, reproduz artigos de terceiros e, segundo expõe, “aceita contribuições e provocações em geral”.

A primeira edição do jornal O Estado de S.Paulo foi publicada em 1875, ainda como A Província de S.Paulo. O Grupo passou por uma longa fase de profissionalização da gestão. Com o retorno da família Mesquita à direção do Grupo O Estado de S.Paulo em agosto de 2012, Fernão assumiu cargo de diretor.

BODE NA MAÇONARIA

Post do Ir.'. João Fábio Giória

“E não me chamem de bode, pois eu prezo por um bom banho”

Dentro da maçonaria, muitos desconhecem o nosso apelido de bode.
A maioria dos maçons desconhece totalmente sobre “O Bode”, pelo contrário, quando ingrenssam na maçonaria, descobre que não há bode nenhum. Daí, muitos não se interessam em saber a origem dessa crendice.
Então de onde vem esta história de bode?
É um tratamento que se dá; o que significa trabalhar em segredo. Essa preocupação dos Maçons se dá em razão de que no passado, as perseguições do Santo Ofício levavam à tortura e ao sacrifício inúmeros Irmãos, no intento de arrancar-lhes os segredos ou conhecimentos acerca daquilo que protegiam com muita dor e coragem, podendo ser, inclusive, assuntos conspiratórios contra a coroa, ou o império, posto que o combate à tirania e ao obscurantismo fazia parte da grande ocupação de que tratavam os “bodes” na maioria dos Templos Maçons.

sábado, 23 de agosto de 2014

Made in BraSil: Trio Amadeus


O nome TRIO AMADEUS é uma homenagem a Mozart. O estilo? Não é erudito puramente, mas também não é essencialmente popular. São os dois ao mesmo tempo. O diferencial começa pela formação do grupo. A base é a harpista e cantora lírica, Marcelle Chagas, e o violonista e cantor popular, Fábio Lopes. O terceiro integrante é sempre um músico convidado e dependendo da formatação do show, pode ser um violinista, um flautista, um guitarrista, ou até mesmo um percussionista. 

Marcelle é bacharel em canto lírico e harpa pela UFMG; Fábio é cantor, compositor, produtor, guitarrista e violonista.

Fábio concluiu seu bacharelado em Física, mas durante o mestrado em “Informação Quantica”, o trio Amadeus passava a ter cada vez mais compromissos, então ele decidiu também abandonar o mestrado para se dedicar ao AMADEUS com exclusividade.

sábado, 16 de agosto de 2014

DIA DO MAÇOM

A HISTÓRIA POR TRÁS DO DIA DO MAÇOM


Dia 20 de Agosto é o dia do Maçom, no Brasil, porque a Independência do Brasil, que foi realizada em 07 de Setembro, foi decidida na Loja Maçônica Comercio e Artes n°1 - GOB-RJ, depois do discurso proferido pelo Ir:. Joaquim Gonçalves Ledo.

A escolha da data foi em Belém-PA, em um conclave das Sereníssimas Grande Lojas Brasileiras, mas o motivo da escolha da data foi o Discurso do Ir:. Joaquim Gonçalves Ledo e, que muitos dizem ter sido proferido no dia 20 de Agosto e não no dia 07 de Setembro, que foi o dia da Independência do Brasil.

Independência do Brasil é como foi chamada a separação política entre a Colônia do Brasil e a Metrópole Portuguesa, declarada oficialmente no dia 07 de setembro de 1.822. O processo de Independência começou com o agravamento da crise do sistema colonial e se estendeu até a adoção da primeira Constituição brasileira, em 1824.

O Ir:. Joaquim Gonçalves Ledo foi um dos maiores autores da Independência do Brasil, se não o maior!

A peça de arquitetura que a seguir foi transcrita do Boletim Oficial do GRANDE ORIENTE DO BRASIL - GOB (Boletim de Julho/Agosto, de 1963), é dirigida ao hesitante Príncipe D. Pedro e entre seus arrojados conceitos lá esta a antecipação da Doutrina de Monroe. Vejam só:

Celebração do DIA DO MAÇOM na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo


 Texto original no site do GOSPDia 18/08/2014, próxima Segunda-Feira, as 20H00:

Faremos em Sessão solene na ALESP o lançamento para os Maçons paulistas do programa do GEAP (Grupo Estadual de Ação Política), com a presença do GOSP e Potências amigas, onde haverá a apresentação dos candidatos apoiados pelas Lojas.

Presença dos Grão Mestres da Maçonaria Paulista.

Reserve sua agenda para estar conosco.

Traje: terno preto sem paramentos para os Irmãos e social para seus convidados.

Mobilize sua Loja, convide seus amigos leve a família.

Candidatos: Só não pode levar material de campanha, pois é requisito da legislação.

Vamos estar em uma Sessão Solene e não em comício.

Política é como TV sem controle remoto: se você não se levantar para mudar, vai ficar assistindo ao que não quer!

GEAP - Grupo Estadual de Ação Política

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

MAÇONARIA E O MAÇOM CIDADÃO

 Texto original no site do GOB

Sabemos que a "Instituição maçonaria" costuma ser motivo de muita curiosidade e algumas vezes de especulação no meio da população; por ser uma sociedade filosófica carregada de simbologia, achamos naturais estas lucubrações, portanto, antes de tudo gostaríamos de defini-la para que possamos discutir alguns tópicos da relação dos seus membros com a sociedade onde ela está inserida. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

PREVENINDO ALZHEIMER - Novos testes

O mal ou doença de Alzheimer é uma patologia identificada no cérebro, que produz atrofia progressiva dos neurônios com alteração do pensamento, raciocínio e memorização, comprometendo o indivíduo como um todo. Foi descrita pela primeira vez pelo médico patologista  alemão Alois Alzheimer em 1906. Ele fez autópsia num humano  com muitas lesões  no cérebro, que nunca haviam sido identificadas, com atrofias e placas estranhas e neurônios retorcidos.

As dificuldades em diagnosticar a doença começam com a divulgação de que o esquecimento faz parte do envelhecimento normal, o que nem sempre é verdade. Perdas frequentes de memorização, como onde deixou a chave de casa, esquecimento de números de telefone da família ou amigos e outras perdas de memória de fatos corriqueiros, deverão ser avaliados por médico especialista.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Diário Oficial publica lei que obriga presença de farmacêutico nas drogarias


Foi publicada ontem (11), no Diário Oficial da União, a Lei 13.021, que torna obrigatória a presença de um farmacêutico em drogarias, durante todo o horário de funcionamento. Com a norma, as farmácias deixarão de ser apenas estabelecimentos comerciais e passarão à condição de prestadoras de serviços de assistência à saúde. 

Segundo o Conselho Federal de Farmácia, medir pressão, glicemia, aplicar soro e vacinas estão entre os exemplos de serviços que a norma permite que sejam prestados nas farmácias. 

Outra função que caberá ao profissional é notificar os profissionais de saúde, órgãos sanitários e o laboratório industrial sobre efeitos colaterais, reações adversas, intoxicações e dependência de medicamentos. 

A nova lei, que entra em vigor em 45 dias, prevê ainda que as drogarias devem ter instalações adequadas sob o aspecto sanitário. Elas deverão ter equipamentos necessários à conservação de imunobiológicos, como vacinas e outros equipamentos exigidos pela vigilância sanitária. 

Há 20 anos no Congresso Nacional, a nova lei altera a Lei de Controle Sanitário do Comércio de Drogas e Medicamentos (Lei 5.991/1973), que atualmente exige a presença de "técnico responsável, inscrito no Conselho Regional de Farmácia", o que permitiu a interpretação de que os técnicos podem ser profissionais de nível médio. Além disso, admite a substituição por "prático de farmácia" ou "oficial de farmácia", em localidades sem o profissional exigido. 

Aline Leal - Repórter da Agência Brasil
Edição: Stênio Ribeiro
AGÊNCIA BRASIL - ECONOMIA

sábado, 9 de agosto de 2014

PAI

SER PAI

Ser pai é ser forte
Ser pai é ser nobre 
Ser pai é compreender
Ser pai é ensinar
Ser pai é ser você

domingo, 3 de agosto de 2014

Erasmo de Roterdã vs. Martinho Lutero

Quando a poderosa Igreja Católica começou a ter sua autoridade moral questionada na Europa, por volta do final do século XV, em razão da corrupção e da lassidão de seus líderes, vários foram os pensadores, dentro e fora da própria Igreja, que defenderam reformas na instituição – quando não, a superação da mesma. Dois desses reformadores foram Erasmo de Roterdã e Martinho Lutero.

O espírito reformador

Erasmo, apesar de profundamente cristão, se opôs ao domínio da Igreja Católica na ciência, na cultura e na Educação. Seguia a linha de tradição de Tertuliano e Pelágio, que consideravam normal que leigos cultos pudessem perfeitamente conduzir a Igreja, recusando a exclusividade dessa função ao clero. Ele era, em grande medida, um produto da nova civilização urbana renascentista, e ficou contente em notar, por exemplo, que um número cada vez maior de escolas estavam sendo fundadas por pessoas laicas, quando a Igreja ainda reivindicava o direito de monopolizar o ensino. 

Essa defesa da diminuição do papel clerical na vida das pessoas era fruto de sua crença de que não podiam haver intermediários entre os cristãos e as Escrituras, e isso era um ponto que ele tinha em comum com todos os reformadores, numa época em que as tentativas de se estudar a Bíblia por si só constituíam prova circunstancial de heresia – e a pessoa poderia ir para a fogueira por isso. A imprensa popularizou o acesso às Escrituras de tal modo que os censores da Igreja já não podiam dar conta do volume de cópias publicadas, e Erasmo saudou esse acontecimento de sua Época:

"Será que Cristo ficaria ofendido que o leiam aqueles que Ele escolheu para seus ouvintes? Em minha opinião, o agricultor deveria lê-lo, junto com o ferreiro e o pedreiro, e mesmo prostitutas, alcoviteiras e turcos. Se Cristo não lhes recusou sua voz, tampouco serei eu a recusar-lhes seus livros”

A Bíblia era, para Erasmo, bem como para os reformadores, o centro da vida cristã. Rejeitavam o cristianismo mecânico da Igreja Católica e suas indulgências, peregrinações, privilégios especiais, todo o negócio de conquistar a salvação com dinheiro. 

Pontos de divergência com protestantes

Onde estaria, então, a salvação para os cristãos? Aqui é o ponto onde começam as divergências entre a reforma erasmiana e a luterana (e mais tarde, a calvinista).

Erasmo defendia que a salvação era conquistada com a devoção privada, de maneira direta, sem intermediários. A Igreja, na sua visão, precisava reduzir a teologia ao mínimo, de modo a simplificar a fé e a salvação. Os crentes poderiam ou não aceitar as definições oficiais dos teólogos, usando o próprio discernimento para solucionar as dúvidas. 

Sua proposta era abominável para os olhos da Igreja, ávida, pelo contrário, por mais controle e autoridade sobre os fiéis, mas também era incompatível com a ideia dos reformadores protestantes. Erasmo defendia uma reforma moral, pura e simples; para Martinho Lutero, uma reforma moral da Igreja era importante, mas não podia parar por aí. Ela só faria sentido se ocorresse dentro de um contexto de mudança institucional e correções drásticas na doutrina. Não era questão de apenas simplificar a doutrina mas de corrigi-la – o que significava mais doutrinas, não menos.

Os ataques e acusações entre católicos e protestantes

Erasmo se mantinha neutro com relação aos ataques violentos de Lutero contra o clero, e as respostas dos correligionários destes na mesma moeda. Lutero convocava a cristandade a “lavar suas mãos no sangue desses cardeais, papas e o restante da ralé da Sodoma romana”, enquanto os teólogos papistas bradavam pela execução “daquele pestilento flato de Satanás, cujo mau cheiro chega aos céus”. Lutero não abria mão de fazer valer suas doutrinas nas áreas de sua influência, e Erasmo deplorava o fato do líder protestante haver recorrido aos príncipes germânicos para apoiarem sua Reforma. O governante de cada Estado definir do alto a religião do seu povo era um acinte. Sendo pacifista e tolerante, não aceitava o princípio da “guerra justa” contra as religiões minoritárias, como Lutero defendia. Conforme escreveu ao duque da Saxônia: “tolerar seitas pode parecer-lhe um grande mal, mas ainda é muito melhor do que a guerra religiosa”. 

Erasmo contesta Lutero publicamente

Martinho Lutero publicamente mantinha uma postura de respeito frente a Erasmo, mas na verdade, via-o como um “cético orgulhoso”, um homem de pouca fé. Por sua vez, Erasmo considerava Lutero como um “godo”, um homem do passado, por conta de seu radicalismo fanático. 

A ampla disseminação das visões deterministas da salvação defendidas por Martinho Lutero obrigou Erasmo a sair da neutralidade. Em sua Discussão do Livre-Arbítrio (1524) rejeitou a ideia de predestinação, enfatizando a capacidade humana de obter a salvação pelos seus próprios meios, obtendo de Lutero uma resposta, como sempre rude. 

À medida que Lutero ia se impondo, Erasmo ia se afastando dos reformadores. Passou seus últimos dias em cidades tolerantes onde desejava escapar da guerra religiosa que estava por vir. Acreditava que o mundo estava enlouquecendo, e em uma de suas últimas obras, Sobre a Doce Concórdia da Igreja, fez seu último apelo por tolerância mútua, humildade, boa vontade e moderação. Foi atacado violentamente pelos dois lados, o católico e o luterano. 

A terceira via que não vingou

Alguns dos intelectuais mais proeminentes defendiam as propostas de Erasmo. O reformador moderado Ecolampédio escreveu-lhe, em 1522: “Não desejamos nem a igreja luterana, nem a católica. Queremos uma terceira”. Como todos sabem, infelizmente essa terceira igreja, como o próprio Erasmo se referia, não prevaleceu, e até hoje assistimos a essa disputa teológica entre católicos e protestantes, mas que pelo menos já sem as cenas de matança, guerras, expulsões, e conflitos violentos de tempos atrás. O mundo perdeu a chance de ter uma instituição religiosa mais tolerante e defensora da paz, como era o sonho de Erasmo, e em vez disso, viu aumentar cada vez mais as disputas e guerras em torno da fé com a Reforma e a Contra-Reforma.