Páginas

sábado, 23 de agosto de 2014

Made in BraSil: Trio Amadeus


O nome TRIO AMADEUS é uma homenagem a Mozart. O estilo? Não é erudito puramente, mas também não é essencialmente popular. São os dois ao mesmo tempo. O diferencial começa pela formação do grupo. A base é a harpista e cantora lírica, Marcelle Chagas, e o violonista e cantor popular, Fábio Lopes. O terceiro integrante é sempre um músico convidado e dependendo da formatação do show, pode ser um violinista, um flautista, um guitarrista, ou até mesmo um percussionista. 

Marcelle é bacharel em canto lírico e harpa pela UFMG; Fábio é cantor, compositor, produtor, guitarrista e violonista.

Fábio concluiu seu bacharelado em Física, mas durante o mestrado em “Informação Quantica”, o trio Amadeus passava a ter cada vez mais compromissos, então ele decidiu também abandonar o mestrado para se dedicar ao AMADEUS com exclusividade.

Fábio e Marcelle se conheceram na faculdade de Física da UFMG. A certa altura do curso, Marcelle decidiu se dedicar exclusivamente à música e deixou a Física para ingressar na faculdade de canto lírico pela UFMG. Certa vez, ela estava ensaiando para cantar em uma ópera montada pela Escola de Música e precisava que alguém a acompanhasse tocando os arranjos da orquestra durante os ensaios. Normalmente, um pianista faz esse acompanhamento. Não tendo um pianista à sua disposição naquela ocasião, ela pediu para que o Fábio a acompanhasse ao violão. Mesmo sem muita experiência com a música puramente erudita, Fábio tentou acompanhá-la à sua maneira. A ópera era “A Flauta Mágica” de W.A.Mozart, e nascia assim o AMADEUS.

O grupo surgiu, a princípio, com a proposta de tocar músicas eruditas com uma formatação mais popular, através da redução dos arranjos tradicionais de orquestra para basicamente violão, guitarra e vozes. Rapidamente, passaram a tocar também suas próprias composições, que também não deixaram de revelar sua ambígua influência dos estilos erudito e popular. Marcelle adquiriu uma personalidade de voz inconfundível que já não é lírico plenamente e que se aproxima ao estilo dos musicais da Broadway. Fábio possui um canto leve e suave que se funde à voz da Marcelle em seus arranjos de segunda voz ou duetos, em contraste com o canto arranhado do rock de outrora. A harpa é outro elemento que trouxe ainda mais identidade ao trabalho do grupo, devido à sua fascinante sonoridade e raridade. Existem pouquíssimos harpistas no Brasil. 

Na maioria das vezes, o Amadeus se apresenta em formação de trio em que o terceiro instrumentista é um músico convidado. Até 2008, o terceiro integrante era o guitarrista Rafael Cheib que participou da gravação dos dois primeiros Cds do grupo (“Amadeus” e “Sobre todas as coisas”). Os dois álbuns possuem releituras popularizadas de obras de compositores eruditos consagrados como Mozart, Verdi, Bach e Bizet, ao lado de composições suas e de parceiros. 

Em seus shows, além de suas próprias músicas, apresentam composições eruditas de compositores consagrados como Mozart , Bizet e Verdi, músicas brasileiras de compositores como Tom Jobim e Chico Buarque, além de outras que combinam com o som angelical da harpa e da voz de Marcelle, como trechos dos musicais “O Fantasma da Ópera”, “Cats”, “O Mágico de Oz” entre outros estilos.

Vídeos:





Nenhum comentário:

Postar um comentário