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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

PREVENINDO ALZHEIMER - Novos testes

O mal ou doença de Alzheimer é uma patologia identificada no cérebro, que produz atrofia progressiva dos neurônios com alteração do pensamento, raciocínio e memorização, comprometendo o indivíduo como um todo. Foi descrita pela primeira vez pelo médico patologista  alemão Alois Alzheimer em 1906. Ele fez autópsia num humano  com muitas lesões  no cérebro, que nunca haviam sido identificadas, com atrofias e placas estranhas e neurônios retorcidos.

As dificuldades em diagnosticar a doença começam com a divulgação de que o esquecimento faz parte do envelhecimento normal, o que nem sempre é verdade. Perdas frequentes de memorização, como onde deixou a chave de casa, esquecimento de números de telefone da família ou amigos e outras perdas de memória de fatos corriqueiros, deverão ser avaliados por médico especialista.

O Centro Médico da Universidade Georgetown em Washington D.C. (Estados Unidos) e mais outras seis instituições americanas desenvolveram um teste sanguíneo que, em princípio, pode prever, com 90% de certeza, o mal de Alzheimer em uma pessoa sadia, até em 3 anos.

Para esse teste foram pesquisados 10 novos marcadores lipídicos no sangue, em 1.148 pacientes que já apresentavam problemas de memória. De 26 tipos de proteínas no sangue, foram identificadas as 10 encontradas com mais frequência.

Essa identificação foi um passo importante para se utilizar um tratamento inicial com novos medicamentos e assim  evitar a progressão da doença nas pessoas que apresentarem essas anomalias nas proteínas.

Os medicamentos mais usados são os que não induzem a diminuição de acetilcolina no cérebro. Essa substância, entre outras, impede a atrofia das células neuronais, que é uma característica do mal de Alzheimer.

Essas pesquisas continuam sendo realizadas para que se possa identificar e comprovar que pessoas com  alterações cerebrais, onde houver diminuição das proteínas , apresentam 10 fosfolipídeos sempre constantes.

O objetivo principal dessas pesquisas é identificar a demência em estágio inicial, associando-se os sintomas apresentados pelos pacientes.

Ainda não há nenhum tratamento comprovado, mas o progresso já obtido caminha nesse sentido.

Luiz Freitag
Médico Geriatra

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